BYD Dolphin Mini será lançado por R$ 99.800, segundo concessionários

Veículos

O BYD Dolphin Mini, com um preço de R$ 99.800 conforme informado pelos concessionários, está prestes a chegar ao mercado. Este carro elétrico da BYD promete revolucionar o mercado ao quebrar a barreira dos R$ 100 mil pela primeira vez, impactando até mesmo os populares carros compactos flex como HB20, Onix e Polo.

Esta nova oferta da BYD chega como uma das principais estreias do ano, apresentando uma proposta acessível que combina modernidade na construção, tecnologia de ponta, segurança e uma oferta generosa de equipamentos. O BYD Dolphin Mini promete ser o primeiro carro elétrico de muitas pessoas.

Com lançamento previsto para os últimos dias de fevereiro (a data oficial ainda não foi divulgada), o carro elétrico urbano já está a caminho das concessionárias. Posicionado abaixo do Dolphin, atualmente o carro elétrico mais vendido do país, o Dolphin Mini mantém a mesma proposta de arquitetura elétrica dedicada e alta eficiência energética, tudo isso aliado a um preço mais acessível que a média do mercado.

Em relação às dimensões, o Dolphin Mini possui 3,78 m de comprimento (10 cm a mais que o Kwid), com um entre-eixos de 2,50 m, similar ao de compactos como HB20 e Onix. A BYD aproveitou ao máximo essa distância entre os eixos, encurtando os balanços, uma característica vantajosa dos carros elétricos construídos em plataforma dedicada.

O BYD Dolphin Mini será lançado no Brasil em duas versões, conforme informações dos concessionários: uma versão de entrada, com preço de R$ 99.800, e uma versão mais equipada, com bateria maior, por R$ 114.800. Inicialmente, o compacto elétrico será oferecido apenas na variante de quatro lugares, com a opção para cinco ocupantes chegando posteriormente.

A principal diferença entre as duas versões está na capacidade da bateria: 30 kWh na primeira e 38,8 kWh na segunda. A autonomia varia entre 300 km e 400 km de acordo com o ciclo de medição chinês, com números provavelmente um pouco menores no contexto brasileiro. Equipado com um motor elétrico de 55 kW (75 cv) de potência e 14,9 kgfm de torque, o Dolphin Mini atinge uma velocidade máxima de 130 km/h.

Um dos destaques do Dolphin Mini é a inclusão de alguns equipamentos encontrados em segmentos superiores que seus rivais não possuem, como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência, entre outros. O carro pode vir com 4 ou 6 airbags, dependendo do pacote escolhido.

Fique atento para mais detalhes e as informações oficiais que serão divulgadas em breve – o lançamento do Dolphin Mini está previsto para o final de fevereiro.

Quais as vantagens de um carro elétrico na documentação?

Aqui está a lista completa dos estados brasileiros que oferecem descontos ou isenções no IPVA 2024 para carros elétricos e híbridos:

  1. Alagoas (AL): Isenção do IPVA no primeiro ano para carros elétricos e híbridos. A partir do primeiro ano, os veículos elétricos pagarão 0,50% e a partir do segundo ano 1%. Para os carros híbridos, a alíquota será de 0,75% e 1,50%, respectivamente. Veículos movidos a gás natural têm alíquota de 1,50%.
  2. Distrito Federal (DF): Isenção automática do IPVA após registro do veículo no DETRAN-DF, aplicável a carros elétricos e híbridos.
  3. Maranhão (MA): Isenção de IPVA apenas para carros totalmente elétricos (BEV) comprados em concessionárias do estado. Híbridos têm alíquota de 2,5%.
  4. Mato Grosso do Sul (MS): Redução da base de cálculo do IPVA em 70% para carros elétricos e híbridos.
  5. Minas Gerais (MG): Isenção de IPVA para carros elétricos e híbridos produzidos no estado.
  6. Paraná (PR): Prorrogação da isenção do IPVA para carros totalmente elétricos até 31 de dezembro de 2023, sem informações sobre a manutenção do benefício para 2024.
  7. Pernambuco (PE): Isenção do IPVA para carros elétricos cadastrados no Detran local, vigente a partir de 2024.
  8. Rio de Janeiro (RJ): Aplicação automática da alíquota de IPVA de 0,5% para carros elétricos e de 1,5% para modelos híbridos registrados no Detran (RJ).
  9. Rio Grande do Sul (RS): Isenção do IPVA para carros elétricos desde 1996. Veículos híbridos não são elegíveis para a redução da alíquota e pagam os mesmos 3% que os modelos a combustão.

É importante ressaltar que, apesar de São Paulo ser o estado com o maior número de emplacamentos de carros elétricos e híbridos no país, não oferece descontos no IPVA. No entanto, a cidade de São Paulo proporciona a isenção de sua parte no imposto, que equivale a 50%, tanto para carros elétricos quanto para híbridos, através de restituição ao contribuinte.

Se ficou com alguma dúvida procure mais informações nos sites oficiais do Detran de seu estado ou procure ajuda de um despachante documentalista.

Quanto custa a carga?

O custo da carga de um veículo elétrico pode variar consideravelmente, e a estimativa comum é calcular a energia consumida multiplicando a potência do carregador pelo tempo de carregamento. No entanto, essa abordagem simplista não considera alguns fatores importantes.

Primeiramente, a potência do carregador nem sempre corresponde à potência consumida pelo módulo de carga do veículo. O carro determina a potência consumida durante o carregamento, não o carregador em si. Por exemplo, se um veículo tem um módulo de carga limitado a 3,6 kW, mesmo conectando-o a um carregador de 7 kW, ele carregará apenas na potência máxima do seu módulo, ou seja, 3,6 kW.

Além disso, o tempo de conexão do carregador ao carro não significa que a energia será fornecida na potência máxima durante todo o período. A quantidade de energia fornecida depende da demanda do veículo durante o processo de recarga.

Atualmente, também não é mais necessário descarregar completamente a bateria antes de iniciar uma nova carga. A maioria dos fabricantes recomenda manter a bateria acima de 10% de carga e carregar até 80% da capacidade total para proteger sua vida útil.

Assim, o custo da recarga será proporcional à quantidade de energia necessária para recarregar a bateria em cada ciclo, semelhante ao abastecimento de um veículo a combustão, onde você paga pela quantidade de combustível que coloca no tanque.

Por exemplo, um carro híbrido plug-in com uma bateria de 10 kWh, carregado completamente todos os dias, consumirá cerca de 10 kWh de energia diariamente, custando aproximadamente R$ 9, com uma autonomia de 30 a 40 km no modo elétrico, resultando em um custo de aproximadamente R$ 0,25 por km rodado.

Já um carro totalmente elétrico com uma bateria de 55 kWh, carregado de 10% a 80% da capacidade, consumirá cerca de 38,5 kWh, custando aproximadamente R$ 35.

Geralmente, os carros totalmente elétricos tendem a ter uma eficiência energética melhor do que os híbridos, o que resulta em um custo por km rodado mais baixo.

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